quinta-feira, abril 25, 2024

- ANO 1899: Larápio preso por assaltar uma loja e casas e ir gastar dinheiro na Feira de Março!


Notícia reeditada em
1999 (aos 100 anos)


- ANO 1899,
há 125 anos!
Larápio preso por assaltar
uma loja e casas e ir gastar
dinheiro na Feira de Março!

Manuel Joaquim Alves dos Reis era um jovem de apenas 18 anos quando foi preso e há 125 anos estava na cadeia do Sardão, em Águeda, por ter assaltado a loja de Jacinto Tavares da Silva, em Óis da Ribeira.
Ali, roubou uma «quantia superior 20 mil reis» e, além disso, forçou um cofre da mesma loja, que era do pai do médico Joaquim Carvalho da Silva, que viria a ser o primeiro director do Hospital Conde Sucena, em Águeda.
O larápio usou chave falsa e também já tinha roubado 19 libras e meia em ouro a um tio, milho, vinho e roupas nos quintais de vizinhos e foi fazer compras para a feira de Março, em Aveiro, onde também roubou um gabão novo, botas, gravatas e um ferro de engomar, entre outras coisas
A polícia tentou cercá-lo em casa, mas «o tal Reis teve perna leve» e fugiu, atravessando o rio, a nado mas deixando um chapéu cheio de sangue. Teria sido de uma desordem no arraial da Taipa, da festa da Senhora da Alumieira.
«Agora, se foi ele quem praticou o crime, pagará tudo», dizia a imprensa d
a época.

- ANO 1890: Jaime nasceu em Óis da Ribera e faleceu em Angola!


Maria da Glória M. Marques e Manuel Marques Maurício, 
os pais de Jaime Marques - que faleceu em Angola



- ANO 1890,
há 134 anos !

Jaime nasceu em Óis
mas faleceu em Angola!

O cidadão Jaime Marques é (foi) oisdaribeirense do meeiro lugar de Cabanões, nasceu há precisamente 134 anos, a 25 de Abril de 1890.
Filho do lavrador Manuel Marques Maurício e de Maria Glória Martins Marques, que nasceu no Rio de Janeiro, era neto paterno de Delfina Marques e materno de Domingos Ventura Martins e de Ana da Ascensão de Jesus.
O baptizado foi a 4 de Maio de 1890, na Igreja de Santo Adrião de Óis da Ribeira, celebrado pelo padre Abel Gomes da Conceição e Silva, sendo padrinhos Manuel Tavares Zanancho de Oliveira, solteiro e lavrador, e Rosalina dos Santos Miranda e Lima.
Jaime casou a 30 de Dezembro de 1959 com Alzira do Ó Mestre, aos 69 anos e na Igreja de Santo Adrião, em Moçâmedes, na então província ultramarina de Angola. Faleceu no dia 16 de Dezembro de 1960, no Namibe, também em Angola. Não sabemos se com herdeiros.
A família é proprietária da capela mortuária à entrada, do lado esquerdo, do Cemitério Velho de Óis da Ribeira, zelada por uma bisneta de MM Maurício, filha da neta Auta Pires Marques e de João Lopes Martins, já falecidos e que moravam em Cabanões.

- ANO 1893: Anacleto Pires Soares nasceu há 141 anos e faleceu no Brasil!


O registo do casamento de Anacleto
Pires Soares e Maria Emília Cunha


- ANO  1883,
há 141 anos !
Anacleto Pires Soares
faleceu no Brasil!

O óisdaribeirense Anacleto Pires Soares nasceu há precisamente 131 anos, no dia 25 de Abril de 1883.
Filho de Joaquim António Pires Soares e de Maria Rosa Marques, da Rua do Cabo, era neto paterno de Joaquim Pires Soares e de Rosália Joana dos Reis; neto materno de Agostinho Pires dos Santos e de Ana Joaquim Soares.
Agricultor de profissão, casou aos 22 anos de idade e a 23 de Setembro de 1905, com Maria Emília Tavares da Silva e Cunha, de 20 anos e também agricultora, filha de José Tavares da Silva e de Maria da Graça, esta natural de Paradela. 
O casal teve os filhos Manuel (nascido a 1 de Outubro de 1906), Maria Ascenção (a D. Ascensão, nascida da 26 de Abril de 1909 e falecida a 8 de Maio de 1973,mem Óis da Ribeira) e Maria Celeste, que casou com Edmundo Reis, que foi regedor, nascida a 6 de Julho de 1929 e falecida a 3 de Junho de 2003). 
O casal Celeste/Edmundo teve os filhos Dália (que casou na Trofa) e Dinis, Armando e Clarice, que foram moradores em Óis da Ribeira, mas já faleceram.
Anacleto Pires Soares emigrou para o Brasil em data que desconhecemos e lá morreu, a 26 de Julhode 1962, na cidade de Alvorada, no Estado do Rio Grande do Sul, no Brasiç.

- ANO 2021: ARCOR Canoagem: Vitória de Hugo Costa e 2º. lugar de Gabriela Resende na Taça de Portugal

A ARCOR Canoagem na Taça de Portugal de Canoagem

Hugo Costa venceu em KL 2

Gabriela
Resende

- ANO 2021,
há 3 anos!
Vitória de Hugo Costa
e 2º. lugar de Gabriela!

O paracanoísta Hugo Costa, da ARCOR, venceu a Final A do prova de KL2 absolutos da Taça de Portugal de Regatas em Linha, que, a 24 e 25 de Abril de 2021, decorreu no Centro de Alto Rendimento (CAR) de Montemor-o-Velho. 
A equipa óisdaribeirense foi 7ª. classificada, com 488 pontos, entre as 39 participantes da prova. Foi a melhor equipa da zona centro.Beatriz Oliveira, Mariana de Oliveira Carvalho (vencedora de uma Final B), Gabriela Resende (segundo lugar), Francisco Cadinha e David Soares foram finalistas A.
Os resultados dos canoístas da ARCOR foram os seguintes
- K1 seniores masculinos, 200 metros: 46º.-João Pedro Framegas (1ª. eliminatória))
- K1 juniores, 200 metros, eliminatória: Mário Ferreira (8º.); Leonardo Moreto (9º.).
- K1 cadetes masculinos, 200 metros: 8º.-Dinis Araújo (semi-final), e na primeira eliminatória, Rodrigo Silva Ferreira (31º.) e Eduardo Araújo (46º.).
- K1 seniores femininos, 200 metros, 1ª. eliminatória: 36ª.-Sandra Almeida.

Beatriz Oliveira
Mariana Carvalho
- K1 juniores femininos, 200 metros, Final A: Beatriz Oliveira (9ª.) e Mariana Carvalho de Oliveira (6ª)
- C1 juniores femininos, 200 metros, Final A: Gabriela Resende (3ª.).
- K1 cadetes femininos, 200 metros: Margarida Abrantes (40ª. na eliminatória)
- K1 seniores masculinos, 500 metros: Pedro Filipe de Carvalho (28º. na eliminatória).
- K1 juniores, 500 metros: José Brinco (6º. na Final B), Manuel Brinco (9º. na semi-final) e, nas eliminatórias, Leonardo Melo (54º.), Leonardo Moreto (66º.) e Mário Ferreira (57º.).
- C1 juniores masculinos: 500 metros, Final A: David Soares (8º.) e, na semi-final, Fernando Guimarães (7º.).
- K1 cadetes masculinos, 500 metros, semi-final: Francisco Cadinha (8º.) e Alexandre Graça Gomes (9º.). Nas eliminatórias, Dinis Araújo ( 58º.) Eduardo Araújo (83º.) e Rodrigo da Silva Ferreira (49º.).
- C1 cadetes masculinos, 500 metros, eliminatória: Tiago Carvalho da Cruz (9º.).
- K1 seniores femininos, 500 metros, eliminatória: Sandra Almeida (38ª.).
David Soares
F. Cadinha
- K1 juniores femininos, 500 metros, Final B: Mariana Carvalho de Oliveira (1ª.) e, Final A, Beatriz Oliveira (9ª.).
- C1 juniores femininos, 500 metros, Final A: Gabriela Resende (2ª.).- K1 cadetes femininos, 500 metros, eliminatórias: Margarida Abrantes (38ª.).
- K1 seniores, 1000 metros, eliminatória: Pedro Carvalho (38º.).
- K1 juniores masculinos, 1000 metros (3): José Brinco (8º. na semi-final), Manuel Brinco (3º. na Final B) e Leonardo Melo (28º. na eliminatória).
- C1 juniores, 1000 metros, Final A: David Soares (9º.).
- K1 cadetes masculinos, 1000 metros, Final A: Francisco Cadinha (9º.); na semi-final: Alexandre Graça Gomes (9º.).
- C1 cadetes masculino,  1000 metros, eliminatória: Tiago Carvalho da Cruz (9º.)
- KL2 absolutos masculinos, 200 metros, Final A: Hugo Miguel da Costa (1º.) e José Barbosa Rodrigues (4º.).

Ponte de Lima em primeiro
e ARCOR em 7º. lugar !

O Clube Náutico de Ponte de Lima foi a equipa vencedora da Taça de Portugal de Regatas em Linha, com 1356 pontos. A ARCOR foi a sétima melhor de todo o país, com 488 pontos e entre as 39 que este fim de semana abriram a época competitiva de canoagem.
O CNPL foi seguido pelo Náutico do Prado (1116 pontos), Gemeses (980), Amora (668), Marecos (632), Vilacondense (568) e ARCOR (488). O clube de Óis da Ribeira somou 112 pontos nas provas de 2000 metros, 176 nos 500 e 200 nos 200.
Os outros clube de Aveiro foram o Saavedra Guedes (13º. lugar e 292 pontos), CN de Ovar (15º. e 236), SC de Aveiro (19º. e 212), AN da Torreira (29º. e 116) e AC de Cacia (38º. e 12). A ARCOR foi o melhor clube da zona centro de Portugal,

ARCOR e Tuna / AFOR no desfile dos 50 anos do 25 de Abril de Águeda!

A ARCOR no desfile dos 50 anos
do 25 de Abril
A Tuna / AFOR no desfile
dos 50 anos no 25 de Abril



A ARCOR e a Tuna/AFOR - associações da vila de Óis da Ribeira -  estão a participar, hoje e agora, no defile que, em Águeda, comemora os 50 anos do dia 25 de Abril.
O desfile, denominado da «Liberdade e Democracia», decorre precisamente neste momento e partiu da Avenida 25 de Abril (antiga Avenida António Salazar, que liga a cidade a Assequins), com participação de muitas associações de todo o município.
Aberto pela Orquestra Filarmónica 12 de Abril, de Travassô, o desfile continua até ao Monumento da Mulher e Monumento dos Combatentes (onde serão depositadas flores), seguindo-se o hastear da bandeira, a inauguração das obras do parque do caminho de ferro e seguindo até ao Centro de Artes de Águeda (CAA), onde decorrerá, a partir das 18 horas, a sessão solene comemorativa.

As (não) comemorações dos 50 anos do 25 de Abril em Óis da Ribeira!

 

O cravo gigante que marca os 50 anos do 25 de Aril na sede da UFTOR

O brasão da vila e o cravo de Abril



As comemorações dos 50 anos do 25 de Abril tiveram programa muito especial na vila de Óis da Ribeira, um programa intensamente vivido e participado por ex-combatentes, autoridades locais e povo - muito povo.

Todos fizeram memória de 1974, quando jovens capitães levaram a cabo um golpe de Estado que, em menos de 24 horas, derrubou a ditadura que então dominava Portugal há mais quatro décadas.
Um golpe que mudou o rumo da história nacional portuguesa, até aos dias de hoje e para o bem e para o mal.
Também muito mudou em Óis da Ribeira, onde, por exemplo, a Junta de Freguesia liderada por Aires Carvalho e Santos foi substituída por uma comissão administrativa liderada por Isauro de Almeida Carvalho Santos (seu sobrinho). CA que incluía Arlindo Reis, irmão de Fernando Reis, que era o secretário da Junta. Já agora, Joaquim Tavares da Silva, tesoureiro da Junta, deu lugar a Hercílio de Almeida, membro da CA.
O programa oficial iniciou-se com descerramento de um monumento evocativo de todos os óisdaribeirenses que foram combatentes nos vários teatros da guerra colonial: Guiné-Bissau, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Macau e Timor. Em frente à sede da UFTOR.
Felizmente, todos regressaram «vivos e salvos», como então se dizia.

O cravo de Abril


Arruada, exposição
e tradições locais!


A cerimónia teve participação da Tuna / AFOR a partir das 8,30 horas, fazendo arruada de festa por toda a vila e que, no momento do descerramento, tocou o hino da Maria da Fonte - numa cerimónia muito emotiva e aplaudida, que decorreu no Largo do Cruzeiro, que estava literalmente cheio de povo, não só de Óis da Ribeira mas também de comunidades vizinhas.
Seguiu-se a sessão solene oficialmente evocativa do 25 de Abril, imediatamente depois de simbólica passagem pela sede da UFTOR - onde foi descerrada placa alusiva e estava patente a exposição «Óis 
da Ribeira, de 1974 a 2024: as várias realidades de um tempo incomum» - com fotografias, recortes de jornais e revistas, alguns livros de autores e/ou assunts locais, alfaias profissionais e jornais publicados na vila e, entre estes, as várias séries do «Jornal da ARCO e dos da Paróquia, nomeadamente o «Luz e Esperança» e o «A Ponte». Também manuscritos, como temas da ladaínha, receitas populares e do amentar das Almas, da serradela da velhas e de cantigas de serenatas. 


Antigos combatentes, teatro,
música e poesia, debates e
marchas e desporto!


O programa, já no salão cultural da ARCOR, teve momento solene vários intervenientes, estes com breves orações de saudade e memória, nomeadamente as de um dos dois primeiros militares que partiram para Angola, em 1961 (o outro já faleceu) e o último dos que combateram na guerra colonial, este regressado em 1975, também de Angola.
Uma criança, vibrante, declamou «A Praça da Canção», poema de Manuel Alegre sobre Abril, e o Grupo de Teatro Amador (GTA) da ARCOR interpretou um pequeno quadro da peça «O 25 de Abril também aconteceu em Óis da Ribeira», a ARCOR Canoagem fez continência com as pagaias e as marchas populares, com arcos, estenderam-se aos longo das paredes do salão da ARCOR.
Simbolicamente, intervieram os presidentes da Junta de Freguesia e da Assembleia de Freguesia - ambos a exaltar as virtudes de Abril... - e a cerimónia terminou com a Tuna/AFOR
a tocar o Hino Nacional Português.
O programa, esse continuou 
com almoço partilhado e provas de atletismo, andebol e futsal, demonstrações e passeios de canoagem e vela, passeios apeados e de bicicleta. E merenda no finalmente limpo parque da pateira e com esta, de vez e milagrosamente, já sem quaisquer jacintos.
Ao fim da tarde, realizar-se ão 2 encontros-debate: Um sobre «a solidez e o futuro do momento associativo local» (envolvendo as duas assocações) e um  outro sobre «o planemento urbanístico e territorial de Óis da Ribeira e a sua relação e complemenaridade com a pateira». 
- NOTA: A comemoração aqui narrada não aconteceu, mas poderia ter acontecido. 


quarta-feira, abril 24, 2024

- ANO 2009, há 15 anos: Orfeão e Cruz Vermelha de Águeda nos 30 anos da ARCOR!

A placa comemorativa com uma coralista do Orfeão de Águeda e os presidentes Fernando
Pires (da Junta de Freguesia) e Agostinho Tavares (da ARCOR)

O cartaz do concerto de 2009


- ANO 2009,
há 15 anos!
Orfeão e Cruz Vermelha
de Águeda nos 30 anos
da ARCOR!


Os grupos corais da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha e do Orfeão de Águeda actuaram em Óis da Ribeira a 24 de Abril de 2009, no âmbito das comemorações dos 30 anos da ARCOR.
O histórico concerto foi o primeiro dos dois grupos orfeónicos, depois da dissidência do Orfeão que resultou na criação do grupo da Delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa.
O concerto de Óis da Ribeira homenageou os beneméritos e doadores da ARCOR, que foram activos contribuintes da construção do centro social.
O programa contemplou o descerramento de uma placa de gratidão às «pessoas e instituições» e o «encontro de cultura e fraternidade», que juntou o Coro Misto da Cruz Vermelha e o Orfeão de Águeda. O que, a sós, aconteceu pela primeira vez - desde a dissidência de Abril de 2006.
O espectáculo motivou intervenções elogiosas de César Marques e António de Almeida e Silva, presidentes das duas instituições convidadas. Felicitaram a ARCOR pela obra social, cultural e desportiva que desenvolvia e, num abraço afectivo, solidificaram as bases da cultura solidária e fraterna entre as duas instituições - Orfeão e Cruz Vermelha de Águeda.
Outros tempos!

- ANO 2004: ARCOR de prata com as Velhas Guarda de O Cancioneiro de Águeda!

 

Velhas Guarda de O Cancioneiro de Águeda


- ANO 2004,
há 20 anos!
ARCOR de prata com
as Velhas Guardas de O 
Cancioneiros de Águeda!

A ARCOR comemorou as bodas de prata em 2004, já lá vão 20 anos, com uma actividade cultural e/ou recreativa mensal, planeadas, preparadas e a decorrer sempre no seu salão cultural. 
A direção desse tempo era presidida por Celestino Viegas e a actividade de Abril desse ano aconteceu no dia 24, precisamente 20 anos e correspondendo à actuação das Velhas Guardas do Grupo Típico O Cancioneiro de Águeda, enchendo o salão cultural.  
Ao tempo, era já a quinta actividade desse ano, depois festivo almoço de aniversário (25 de Janeiro), concerto da Orquestra Típica e Coral de Águeda (28 de Fevereiro) e Orquestra Juvenil da Tuna Musical de Óis da Ribeira (27 de Março) e estreia do Grupo de Teatro Amador (GTA) com a peça «A prima Eugénia» (11 de Abril). 


- ANO 1980, ha 44 anos: Cinema da ARCOR com o filme «Charlot»!


Charles Chaplin, o «Charlot»
ARCOR, o
primeiro emblema

ANO 1980,
há 44 anos!
Cinema da ARCOR
com o filme «Charlot»!
 
A ARCOR apresentou a 24 de Abril de 1980, há 44 anos, o filme «Charlot», com Charles Chaplin e integrada no seu Ciclo de Cinema, que tinha uma exibição mensal.
A direção era presidida por Celestino Viegas e as sessões decorriam no salão da antiga sede da Junta de Freguesia, actual sede da Tuna / AFOR, e o ciclo tinha começado a 13 de Dezembro de 1979, quando se apresentou o filme «Químera de Ouro». Seguiram-se os filmes «Amor em Roma» (no dia 4 de Janeiro de 1980), «Pão nosso de cada dia» (28), «O comboio apitou três vezes» (24 de Fevereiro) e o «Paraíso esquecido» (28 de Março), seguindo-se outros - por exemplo e a 25 de Maio, o filme «A evasão dos 400».
Eram os tempos em que a ARCOR, para se financiar, tinha iniciativas atrás de iniciativas. Neste caso, com apoio da Junta Central das Casas do Povo.
Agora, é o que (mal) se vai sabendo...

- ANO 1955, há 69 anos: A Fonte do Valbom com águas para escoar!




- ANO 1955,
há 69 anos !
A Fonte do Valbom
com águas para escoar!
 
A fonte do Valbom (na foto ao lado e em imagem recente) fica a nascente da Igreja de Santo Adrião e, há precisamente 69 anos, escoava águas para um 
Joaquim T. Silva
terreno (uma horta) de Joaquim Tavares da Silva - que era fotógrafo e comerciante local. Dono a Merceraria Escondidinho, da Foto Tavares e do Café Império - no largo da Igreja de Santo Adrião.
Razão que levou este a ir reclamar à sessão da Junta de Freguesia óisdaribeirense que, ao tempo, era presidida por Armando dos Santos Ala de Resende.
O aqueduto de escoamento estava entulhado e era precisa uma solução que evitasse os prejuízos reclamados pelo dono da horta, pelo que o executivo - com o presidente, o secretário David Soares dos Santos e o tesoureiro Aires Soares dos Santos - deliberou ir ao local para tomar as necessárias previdências.
O terreno emcausa é actualmente, por herança familiar, propriedade de Fernando Tavares Pires, que foi presidente da Junta de Freguesia de Óis da Ribeira de 1994 a 2013. Fia mesmo em frente à Fonte do Valbom.

- ANO 1905, há 119 anos: O marinheiro Manuel Adrião de Carvalho!


Manuel  Adrião
de Carvalho

- ANO 1905,
há 119 anos!
O marinheiro Manuel
Adrião de Carvalho!

 óisdaribeirense Manuel Adrião de Carvalho foi 1º. grumete da Marinha Portuguesa e  nasceu a 23 de Abril de 1905, há 119 anos! 
Foi um verdadeiro «trota-mares» de todo o mundo, ao serviço de Portugal.
Filho dos jornaleiros Adelino Simões de Carvalho, de Cabanões, e de Libânia Rosa de Jesus, de Óis da Ribeira, foi baptizado pelo padre Manuel Gomes de Andrade a 30 de Abril desse ano de há 119 anos, apadrinhado por Manuel Adrião de Almeida, proprietário, e Mariana Ludovina de Jesus. Era neto paterno de Gertrudes Maria de Carvalho e materno de Joaquina Rosa de Jesus.
Casou a 23 de Maio de 1927 com Maria da Conceição Gomes (falecida a 11 de Maio de 1980) e o casal teve os filhos Óscar (já falecido, a 22 de Maio de 2002) e Juraci, que, supomos, ainda morará em Oeiras. Avô paterno de Afonso, que mora na Rua do Caminho Fundo e de Amtero Jorge, residente em Aveiro.
Profissional da Marinha Portuguesa, viajou por todos os mares e desembarcou em centenas de portos de todo o mundo. Aposentado, morava na Viela do Canto da Igreja e faleceu a 25 de Novembro de 1977, aos 72 anos.

- ANO 1960, há 64 anos: Abertura da pateira para a RPT filmar!

Apanha do moliço na pateira em 1960 já lá vão 64 anos.
A imagem que reproduzimos é da Cinameteca Portuguesa
A placa «Óis da Ribeira» nos dias de hoje. Há 64
anos, as letras eram gigantescas e foram 
«picadas» para não serem filmadas




- ANO 1960,
há 64 anos!
A abertura da pateira
para a RTP filmar!

A Junta de Freguesia de Óis da Ribeira, reunida a 24 de Abril de 1960, há precisamente 64 anos, deliberou aceitar a abertura extraordinária da época de apanha de moliço para 13 de Agosto, para ser filmada pela RTP - a única televisão desse tempo.
A abertura da segunda fase da apanha era convencionalmente no dia 25 de Agosto e a proposta tinha sido apresentada pela Junta de Freguesia de Fermentelos e dirigida, também, às JF de Espinhel e Requeixo, todas ribeirinhas da lagoa, com objectivo de «ser filmado o ambiente da apanha do moliço, para que o país conheça através da televisão as belezas desta nossa pateira».
Os autarcas óisdaribeirenses desse tempo eram Manuel Maria Tavares da Silva (presidente da Junta de Freguesia), Armando dos Santos Ala de Resende (secretário) e José Pinheiro das Neves (tesoureiro), que decidiram «prestar toda a colaboração» a esta iniciativa, que iria integrar o programa das festas de Nossa Senhora de Saúde, em Fermentelos.
Imaginem como, há 64 anos, se promovia a freguesia e a pateira. Esta, actualmente, promove-se com lixo, destelhamentos, desperdícios de água, desmazelo e abandono, jacintos a mais e lixos.
Outros tempos!!!

- ANO 2021: José Carlos Almeida eleito presidente do CF da Associação de Surdos!


A seleção nacional de minigolfe, de surdos, José Carlos Almeida
é o primeiro do lado esquerdo, de pé e com a mão na bandeira

José Carlos, o actor


- ANO 2021,
há 3 anos! 
José Carlos eleito presidente
do CF da Associação de Mudos
de Águeda!

óisdaribeirense José Carlos Dias de Almeida foi, há 3 anos, empossado como novo presidente do conselho fiscal da Associação Cultural dos Surdos de Águeda - a ACSdA.
A posse foi a 24 de Abril de 2021, na sede, e Pedro Marçal e Manuel Cortes eram os presidentes da direção e da assembleia geral, respectivamente,
José Carlos repetia outras experiências de dirigente da ACSA. Era o tesoureiro da direção cessante. E, com o irmão António Alberto, um dos fundadores da associação - na qual, para além de dirigente em vários mandatos e diferentes funções, se tem destacado com praticante desportivo: futebol e futsal, minigolfe, pesca desportiva (por exemplo, vencedor do II Torneio de Pesca Inter-Associações Cidade da Amadora 2011, disputado no Rio Tejo, em Lisboa, a 8 de Outubro de 2011 e no qual o irmão
J. Carlos, o golfista
 António Alberto foi segundo classificado) e jogos de de salão.
Isto, para além de actor amador, integrando o elenco da Associação Cultural de Surdos de Águeda.

Internacional de 
minigolfe !

José Carlos Dias Almeida, como praticante de minigolfe, integrou a seleção nacional de surdos (ver foto acima) que, em 10 e 20 de Maio de 2018, disputou o XXII Torneio Palheiros da Costa Nova, nos courts desta praia de Ílhavo. E disputou, nos dias seguintes, o 1º. Campeonato Europeu de Minigolfe para Surdos, entre 19 e 29 do mesmo meês, tendo-se apurado para as semifinais. Viria a ser o melhor atleta português, classificando-se em 9º. lugar final, com 193 pontos e o average de 32,2.
José Carlos Dias de Almeida mora na Rua dos Serrados e é filho de Amélia Dias Figueiro e Zulmiro dos Santos Almeida, moradores na Rua da Pateira, em Óis da Ribeira.

Posto médico encerrado às quartas e quinta-feiras!

O aviso de encerramento do atendimento
Há 14 meses não
faltaram palmas...



Os utentes do Polo de Travassô da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) Águeda III - 
o popularmente chamado posto médico - devem ter em conta uma importante alteração no seu horário de funcionamento e atendimento público.
Assim às quartas e quintas-feiras deixa de ser nesta localidade da UFTOR e será na sede da UCSP III, em Recardães. 
O Polo de Travassô estará encerrado nestes dias, já desde 24 de Março (há um mês) e por tempo indeterminado.
Assim, por despacho administrativo, entra de «baixa» a «manutenção e melhoria do estado de saúde dos utentes abrangidos, através da prestação de cuidados de saúde gerais, personalizados, contínuos e acessíveis, na promoção da saúde, prevenção da doença, diagnóstico precoce, tratamento e reabilitação», como proclama a ICSP III - ver AQUI
Os utentes interessados - e muitos são... - podem, para melhor e mais precisa informação, contactar a sede da UCSP III, na Rua da Junta, na Póvoa da Igreja (Recardães), onde foram aplicadas as vacinas da COVID e entre as 8 e as 13, as 14 e as 17 horas. Ou pelo telefone 234691416 e pelo email ucsp.agueda3@arscentro.min-saude.pt.
Festa e música na inauguração. Agora, o polo
de saúde funciona a 60%. Apenas!


Obras de meio milhão
de euros e atendimento
médico a 60%!

Há pouco mais de um ano, a 4 de Fevereiro de 2023, auto-elogiaram-se autarcas locais e ministro da Saúde, quanto às virtudes das obras de ampliação, requalificação e arranjos exteriores do edifício da Junta de Freguesia e Unidade de Saúde (US) de Travassô, que, foi afirmado, já estava «em pleno funcionamento»
Manuel Pizarro, o então Ministro da Saúde, elogiou a intervenção realizada e Jorge Almeida, presidente da Câmara Municipal, afirmou que «Águeda é também modelo nos serviços de saúde».
Sérgio Neves, presidente da UFTOR, por sua vez, considerou o dia como «muito importante para a freguesia» e que a nova unidade e a nova sede da JF têm «condições incríveis, do melhor que existe na região, com espaços que ficarão ao dispor de todos».
As obras implicaram um investimento superior a meio milhão de euros, totalmente suportado pela Câmara Municipal de Águeda - como se pode rever AQUI, numa nota oficial da autarquia.
Pois bem, ou pois mal: pouco mais de um ano depois, o polo de saúde que serve Óis da Ribeira está limitado a 60% do seu horário de serviços e atendimento.
É a vida!

terça-feira, abril 23, 2024

- ANO 2012, há 12 anos: Tuna de Óis da Ribeira organizou o 1º. Concerto da Primavera!


A Tuna Musical de Óis da Ribeira em 2012
O cartaz de há 12 anos

- ANO 2012,
há 12 anos!
Tuna de Óis da Ribeira
organizou o 1º. Concerto
da Primavera!


A Tuna Musical de Óis da Ribeira, actual Associação Filarmónica, organizou a 22 de Abril de 2012, há 12  anos, o seu primeiro Concerto da Primavera.
A iniciativa decorreu no salão do restaurante «Pôr do Sol» e foi ocasião para a instituição musical óisdaribeirense, artisticamente dirigida pelo maestro António Bastos, apresentar o seu novo reportório.
O presidente da direção era António Horácio Pires Tavares, com o vice-presidente Luís Carlos dos Santos Neves (actual presidente), o secretário António Manuel de Almeida Reis (o ex-presidente), o tesoureiro Aurélio Matos dos Reis e o vogal Gil Dinis Soares dos Reis Dias Branco.

ANO 2008, há 16 anos: Assembleia aprovou as contas da Junta de Freguesia!

 

Diamantino Correia e Vital Santos (LIOR)



ANO 2008,
há 16 anos !
Assembleia aprovou contas
da Junta de Freguesia!

A Assembleia de Freguesia de Óis da Ribeira aprovou, a 23 de Abril de 2008 e por maioria, há 16 anos, o relatório e as contas da Junta de Freguesia, relativamente a 2007.
O saldo contabilístico do executivo presidido por Fernando Tavares Pires (PSD) transitado para 2008 foi de 26 278,71 euros, resultando dos 74 089,9 de receitas e dos 47 911,19 de despesas do ano de 2007.
As contas tiveram o voto favorável dos cinco eleitos do PSD e a abstenção de Diamantino Correia e Vital Santos, os dois eleitos da lista independente (LIOR) - por «não conhecerem a documentação em que se suportam»
O mesmo aconteceu em relação ao inventário patrimonial da autarquia.
«Não é que exista algum problema, não é nada disso, mas é uma questão de atitude. A Junta de Freguesia não é obrigada a mostrar os documentos e nós também não os pedimos», explicou Diamantino Correia

- ANO 2003, há 21 anos: Partidos políticos conheceram o centro social da ARCOR!

PSD/Águeda na ARCOR, a 23/04/2003: Agostinho Tavares,
Dinis Alves, Arlindo Reis, Hilário Santos, Paulo Matos, 
Fernando Pires, Celestino Viegas, Manuel Soares e 
Milton Gomez (imagem do «Jornal da ARCOR»)
ARCOR 2021



A construção do centro social da ARCOR motivou, há 21 anos, alguma curiosidade aos partidos instalados na Câmara e Assembleia Municipal de Águeda.
«A obra é maior que a freguesia», tinha dito D. António Marcelino, o então Bispo de Aveiro, a 20 de Fevereiro de 2002 e quando visitou a obra, no decorrer da sua semana pastoral na Paróquia de Óis da Ribeira.
O que terá motivado os partidos políticos a quererem conhecer a ARCOR.
A 23 de Abril de 2003, há precisamente 21 anos, foi a vez de a Comissão Política Concelhia (CPC) do PSD estar na ARCOR, onde o seu presidente, o advogado Paulo Matos, enfatizou «o trabalho da associação e da sua direção» - que era presidida pelo jornalista Celestino Viegas.
Hilário Santos, também conselheiro da Concelhia social-democrata, referiu a obra como «a maior do país, em termos de per capita», e considerou também que «é extraordinário como uma freguesia como Óis da Ribeira, tão pequena, consegue levar por diante uma obra desta dimensão».
Outros partidos visitaram as obras da ARCOR nesse ano de 2003: o PS e o vereador José Brenha de Almeida (a 10 de Maio) e Jorge Almeida, então vereador do CDS e actual presidente da Câmara Municipal de Águeda (a 26 de Outubro).